A ESPERA DE VOCÊ

Te conheci, me apaixonei profundamente.
Todos os dias eu esperava ansioso debruçado no umbral da janela pra ver você passar, quando você sumia no final da rua, me surgia uma angustia, uma saudade de uns minutos anteriores.
Durante dois anos vivi a mesma rotina de ver você passar, até que você acenou pra mim e tive coragem de sair à rua falar contigo, cada passo que eu dava em tua direção, meu coração palpitava, batia descompassado, queria saltar do peito, até que me aproximei.
Gaguejando consegui falar um oi.
Você respondeu sorrindo.
Tremulo perguntei teu nome, com toda a delicadeza você me falou e perguntou o meu, mal consegui pronunciar meu nome.

Você riu de minha timidez e afirmou gostar do jeitão tímido, isso me deu coragem de convidá-la a ir tomar sorvetes, quando você disse que sim, minhas pernas tremeram, quase caí nos primeiros passos ao teu lado.
Quanto tua mão tocou a minha, senti um calafrio, suei frio, mas fomos tomar sorvetes.
Uma hora após os sorvetes, já estando mais calmo, consegui te pedir em namoro, quase desmaiei quando você concordou.
Namoramos um dia, uma semana, e numa tarde te esperei e você não passou, no outro dia também não, naquele mês nada de você e durante dois anos continuei me debruçando sobre a janela a tua espera, quando perdi as esperanças, você me aparece em frente à janela acenando pra mim.
Poxa! O que aconteceu?
Afinal quem é você que dum dia afirmou gostar de mim?
Sou tua imaginação.
Nossa! Ta quase na hora dela passar! Vou lá pra janela.

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